quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Um bom dia...


Os dias estão claros e cansativos, andam estranhos, acompanham noites longas; acabei de atravessar mais uma, só agora eu paro e penso: O que poderia ter sido diferente? Apesar de não acreditar em destino, não quero pensar no que poderia ter sido diferente nesse domingo, não quero ser um ser humano lamentável, que chora as próprias atitudes. Tenho tido ótimos dias: se são claros, é por conta da luz, que entre outras coisas, desbancou deus; se são cansativos, é pela minha utilidade, e logo, grandeza; se são estranhos, é pela autenticidade da sua beleza, só me basta compreender.

Texto por: Diego Cruz

http://andoescrevendo.blogspot.com/

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011


Nossa animalidade por vezes congela o homem que existe em nós, e insensíveis, nossa intuição não nos aproxima de quem gostamos, pois queremos a matéria, a coisa, a carne, mas isso não alimenta, isso mente, não mostra a companhia que você é, não trás ninguém contigo na maior parte da tua vida, que é quando você está sozinho.
             A maioria das mudanças que ocorrem em nós, precisam de tempo, mas as vezes de repente, encontramos coisas, nos deparamos com fatos, ou conhecemos pessoas, que fazem agente perceber como um e um só são dois se você vê a sua vida como um jogo, fazem você ver como o animal congelava o homem em você, e então a ausência física não faz mais você se sentir sozinho, a carne só alimenta o ego, e você não precisa mais encher com intenções o seu discurso, não existe nada mais óbvio, nada mais pobre, nada mais animal do que carregar o seu discurso com intenções, dizer uma coisa buscando outra.
            De repente você se faz homem e se depara com alguém a ser cuidado, que te faz companhia na maior parte dos seus dias, que é quando você está sozinho.

Texto por : Diego Cruz

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